Os momentos de crise, de mudança, de transformação não só das relações
sociais, mas antes de tudo da pessoa e da sua identidade mais profunda,
reclamam, inevitavelmente, a reflexão sobre a interioridade, sobre a
essência íntima do ser humano.- Papa Francisco
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Mais tarde ou mais cedo todos somos confrontados com perguntas de abismo sem fundo. Porque é que há algo e não nada? Qual é o sentido da minha vida, da existência de tudo? Qual é o fundamento último do que há? O seu sentido último?
É com estas palavras que Anselmo Borges começa a apresentação do seu livro intitulado Francisco. Desafios à Igreja e ao Mundo, recentemente publicado pela editora Gradiva. Escolho-as para início deste meu primeiro escrito de um novo ano e deixo um convite à leitura deste livro.
É oportuno relembrar e dar centralidade às perguntas que, sendo de sempre, porque constitutivas do ser humano, ganham relevância em momentos especiais, que levam a marca dos começos: uma nova relação, um novo trabalho, uma nova morada, etc. O começo de um novo ano civil pode bem ser um bom pretexto para um momento de interioridade, aberto à escuta do nosso interior e às suas perguntas essenciais.
Dizer que 2018 é apenas o virar de página de um calendário é subestimar o valor do simbólico, esquecer ou abafar o convite que o começo de um novo ano nos faz a que revisitemos o sentido profundo de existirmos, incluindo, porque inseparável do nosso existir, a sua dimensão relacional com as coisas, os outros, o planeta, a transcendência nos seus muitos nomes. (...)
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Papa Francisco |
É com estas palavras que Anselmo Borges começa a apresentação do seu livro intitulado Francisco. Desafios à Igreja e ao Mundo, recentemente publicado pela editora Gradiva. Escolho-as para início deste meu primeiro escrito de um novo ano e deixo um convite à leitura deste livro.
É oportuno relembrar e dar centralidade às perguntas que, sendo de sempre, porque constitutivas do ser humano, ganham relevância em momentos especiais, que levam a marca dos começos: uma nova relação, um novo trabalho, uma nova morada, etc. O começo de um novo ano civil pode bem ser um bom pretexto para um momento de interioridade, aberto à escuta do nosso interior e às suas perguntas essenciais.
Dizer que 2018 é apenas o virar de página de um calendário é subestimar o valor do simbólico, esquecer ou abafar o convite que o começo de um novo ano nos faz a que revisitemos o sentido profundo de existirmos, incluindo, porque inseparável do nosso existir, a sua dimensão relacional com as coisas, os outros, o planeta, a transcendência nos seus muitos nomes. (...)
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